- MANUFACTURER SERIES
- Hernandez (JUNCOS_Kangreti) da Nissan conquista a Etapa 2!
- Manufacturer Series de 2020 - Etapa 2 (América Central e do Sul)
- 05/07/2020
A segunda etapa da Manufacturer Series de 2020 foi realizada em 4 de julho.
Bonelli (UDI_BONELLI) da Mercedes impressionou na Rodada 16 da corrida dos 16 Maiores Astros. Apesar de ter começado bem atrás, em 7º lugar, ele teve um desempenho consistente para conquistar a vitória. Os 434 pontos obtidos o deixaram bem perto do topo das classificações.
Por outro lado, o líder geral da série, Hernandez (JUNCOS_Kangreti) da Nissan, estava lutando para igualar a pontuação incrível que teve na Etapa 1. Os únicos pontos adicionais que ele ganhou vieram de uma vitória apertada na Rodada 15.
16 Maiores Astros - Rodada 20
A última corrida da Etapa 2 ocorreu na pista das 24 Horas de Nürburgring, contando com carros Gr. 3.
Carrazza (KoA_Didico15), representando a Toyota, ficou com a pole position por um desempenho incrível após uma série de resultados medianos até o momento na Série de 2020.
Bonelli (um dos maiores astros vindos da América do Sul e Central neste ano) largou em segundo lugar. Inostroza (FT_Loyrot), representando a Porsche, vencedor da Nations Cup deste ano, largou em terceiro.
Apesar de ocupar o primeiro lugar no placar geral, Hernandez teve que amargar a 7ª posição no grid de largada.
Nos primeiros momentos da corrida, Carrazza pisou fundo e abriu uma diferença em relação ao segundo colocado, sem dúvida apostando na reta Döttinger Höhe que estava logo à frente. Esse longo trecho em linha reta é famoso por ser um local em que os pilotos podem usar o vácuo para criar oportunidades de ultrapassagem, algo que Carrazza queria evitar a qualquer custo. Acontece que o tiro poderia sair pela culatra, pois essa é uma técnica que consome muito combustível e, caso a diferença entre os pilotos não seja grande o suficiente, tudo poderia dar errado.
Como era de se esperar, houve de fato uma ultrapassagem criada por um vácuo na reta Döttinger Höhe, durante a primeira volta, com Inostroza tomando o lugar de Bonelli para ficar com a segunda posição. Na segunda volta, tudo parecia conspirar para Inostroza tomar a liderança de Carrazza, mas devido a problemas de rede ele teve que se retirar da corrida.
Carrazza, portanto, continuou na liderança, mas o ritmo dele diminuía, e Bonelli vinha para tentar alcançá-lo. Inevitavelmente, Carrazza acabou sendo ultrapassado na reta Döttinger Höhe, com Bonelli usando o vácuo para conquistar a liderança.
Logo depois, todos os primeiros colocados entraram nos boxes. O alto consumo de combustível de Carrazza nos primeiros momentos da corrida fizeram com que o pit stop dele demorasse. Quando voltou à pista, ele já estava quase dois segundos atrás de Bonelli.
Na última volta da corrida, Hernandez já tinha conseguido melhorar sua posição, saindo do 7º para o 5º lugar em que havia largado.
Carrazza pode até ter pensado que o 2º lugar já estivesse garantido, mas de novo o vácuo gerado pela reta Döttinger Höhe acabou com os planos dele. Sternberg (Vortex__Amarok23), representando a Chevrolet, que largara em 6º, mas vinha galgando posições ao longo da corrida, conseguiu ultrapassar Carrazza e ficar com o 2º lugar.
E a corrida ficaria ainda pior para Carrazza antes de terminar. Com a linha de chegada logo à frente, uma briga com Regalado (TX3_Jara), da Citroën, fez com que os dois pilotos recebessem uma penalidade de tempo. Assim, Carrazza acabou cruzando a linha de chegada num decepcionante 5º lugar.
No final, a corrida foi dominada por Bonelli, da Mercedes-Benz, que usou uma estratégia perfeita e manteve um bom ritmo ao longo da corrida. No panorama geral, no entanto, o caos das últimas etapas fez com que Hernandez conseguisse chegar ao pódio em terceiro lugar: um resultado bom o suficiente para garantir uma posição no topo do placar ao final da etapa.